sexta-feira, 7 de maio de 2010

NOVAMENTE AQUI


Pequei novamente. Por que só após o ato é que consigo sentir a beleza de uma vida santa diante de Deus? Por que não tive essa consciência, essa intuição antes de pecar? Por que só agora que colho os frutos amargos do pecado é que sinto vontade de me consagrar. Quando a compulsão me provocava não havia espaço para pensamentos puros, para ideais santos. O que povoava meu pensamento era o desejo de satisfazer a carne, de aliviar a tensão. Onde estava a mente de Cristo? Onde estava o “bramido da alma que como corsa suspira”?
Só agora a alma lembra do gozo do espírito? Só agora lembro que meu corpo é templo e morada do Espírito-Santo?
Tantas questões e tão pouco tempo. Sim, pois o que é a vida se não um sopro. Jesus a compara com uma flor delicada, frágil. O tempo de nossa vida é efêmero, curto demais se comparado com outras dimensões do universo. Fora essa limitação de nossa vida ainda há o agravante da falta de tempo. Vivemos correndo. Se somarmos tudo isso o que sobra é quase nada para servir ao Criador de nossas vidas. Mas insistimos em utilizar esse pouco tempo em deleites que desonram nossas vidas cristãs e que desrespeitam o Senhor.


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